Isolados (um convite à solidão alheia)
Isolados, condenados a viverem isolados... Já diziam certos pensadores que os seres humanos são ilhas, solitários em suas vivências, solitários em seus sentimentos, em sua subjetividade... Sentimos a necessidade de viver em grupos, de formar famílias, amizades... E ainda assim, nos mantemos fundamentalmente isolados na própria experiência mental, na própria vivência psicológica, na própria subjetividade... Talvez justamente por percebermos que temos coisas que são só nossas, que são tão nossas, das quais ninguém compreende em sua plenitude, que busquemos explicar, mostrar, ensinar os outros a nos compreender, queremos ser compreendidos, ouvidos, escutados, considerados e então, talvez, amados. O ser humano parece estar condenado a viver tão próximo um dos outros, e ao mesmo tempo tão distante, o que nos conecta? O que forma o nosso senso de sociedade, de grupo, de família? O que nos une? O que dividimos de realmente substancial que pode-se dizer como pertencente a todos e que todos v